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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A viagem do amor

Amar é uma viagem de desfrute e descobrimento a cada momento. Ao mesmo tempo em que desfrutamos da força que o amor nos cobre, também nos enchemos de coragem e nos transformamos em guerreiros que lutam para vencer os medos, os obstáculos, as inseguranças.
O amor verdadeiro não nos submete ao outro, mas às ordens de dentro nos nossos próprios corações. E também não exige do outro a perfeição. Já dizia Aristóteles que “O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição”. Ou seja, ninguém tem culpa se você acumulou uma série de carências em sua vida e agora tenta suprí-las através do outro se tornando assim prisioneiro dessa necessidade. Sim, prisioneiro, porque não nos é possível ser livres quando a decisão sobre o nosso bem-estar é colocada nas mãos de outra pessoa. Deve ser claro o seu desejo de estar com alguém e não a sua necessidade de estar com alguém. Mesmo que esse desejo lhe cause um pouco de receio ou insegurança, depois que esses sentimentos são superados, você atingirá a paz.
Outra coisa, o amor não é uma relação para com uma pessoa especifica. É uma relação de alguém para com o mundo como um todo. Se verdadeiramente amo alguém, então amo a todos, amo o mundo, amo a vida. Se posso dizer ao outro “Eu te amo”, devo ser capaz de dizer: “Através de ti amo o mundo.” Se uma pessoa ama apenas a uma outra e é indiferente ao resto dos seus semelhantes, seu amor não é amor, mas um afeto entre duas pessoas, ou um egoísmo ampliado.
Então, amemos incondicionalmente uns aos outros, independente de raça, de cor, de sexo, de religião, de estado civil, de posição social, de nível cultural, e de qualquer divisão que nos impeça de amar uns aos outros. Deixemos que os olhos percebam. Que as mãos toquem. Que o corpo abrace. Deixemos que o coração sinta. Esqueçamos as diferenças e deixemos que o sentimento que nos trouxe ao mundo aflore nos nossos poros. Não economizemos carinho. Sejamos os melhores em termos de amar o nosso semelhante. Se cada um for o melhor de todos, o amor transbordará pelos oceanos, pelos raios do Sol, pelo luar, pelo brilho das estrelas, pelos sorrisos, pelas lágrimas...

Busquemos então essa semente onde quer que ela esteja. Se a plantarmos, cultivarmos, cuidarmos, e a protegermos, os ventos se encarregarão de providenciar a sua viagem aos quatro cantos do mundo. E aí, acontecerá nada mais nada menos do que a multiplicação dele. Do AMOR. E eu serei a pessoa mais amada do mundo, e você também!

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