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sábado, 2 de janeiro de 2010

Vida e surpresas

Aos 38 anos talvez não esperemos mais grandes transformações na vida da gente. Não aquelas que mudam radicalmente a nossa rotina. A partir do momento que você sbe que está grávida, toda energia ao seu redor se concentra nisso. O assunto é só esse, a todo momento e com todo mundo. Desde o momento que soube que estava grávida, meu pensamento se voltou a qual tipo de parto eu teria. E sem nenhuma dúvida afirmava categoricamente que queria uma cesariana. O medo da tão especulada dor me fazia acreditar que sair com dia e horários marcados me livraria desse mistério da dor do parto. A desculpa da idade era algo que fazia parte do meu argumento ao ter de explicar para as pessoas o porquê da preferência pela cesária. Tudo caminhando para isso até que chegou o dia em que a bolsa estourou. Mas na minha cabeça eu chegava no hospital, tomava a anestesia, e saía com o bebê nos braços. Entretanto as coisas foram tomando um rumo muito diferente do que eu imaginara. Marinheira de primeira viagem, era como se estivesse entrando num labirinto escuro de costas. Bolsa, exame de toque, dilatação, tampão, soro, pressão alta, injeção de força, contrações misturavam-se aos de sentimentos como ansiedade, medo, alegria...e com a dúvida: cesária ou normal? Eu cheguei toda animada para uma bela cesariana (pura ignorância da minha parte), porém fui logo desencorajada a isso pelo médico que disse ao me examinar: "Você tem todas as condições de ter normal. Vamos observar..." Eu já não sabia se isso era bom ou ruim prá mim, dentro de um egoísmo que não dava espaço para a lei natural da vida. Só sei que partimos para o normal, Heitor e eu, que saí andando da sala de parto E hoje, eu sou defensora ardente do parto normal.

Até!

2 comentários:

Sabor de Informação disse...

E vem aí...A primeira febre a gente nunca esquece...rs...

Sabor de Informação disse...

E a segunda tb não!...rs....