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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

ESTUDAR....

Como profissão e missão, escolhi a área da educação há quase 20 anos, e hoje resolvi escrever algo sobre o estudar, pois tanto falamos dele e da sua importância aos nossos alunos, mas esquecemos de falar dos seus tipos existentes. Darei aqui uma pincelada no assunto apenas para instigar professores, alunos e leitores em geral sobre as diferentes formas do aprender: estudo pela vivência, estudo pelo laboratório, estudo pela leitura e estudo pelo raciocínio.
É importante observar que experiências diretas cada um de nós vive todos os dias, e delas resulta inegavelmente uma aprendizagem natural, meio ilógica, desordenada, mas que muito acrescenta aos outros tipos de estudo, pois eles se completam.
Sobre o estudo pelo laboratório, qualquer sala de aula ou local de estudo pode funcionar como tal, bastando, para isso, que aconteçam experiências simuladas e esteja presente o espírito atento e perscrutador de quem estuda.
O estudo pela leitura é o mais comum e adotado pelas escolas: durante as aulas, no estudo para as provas, nas pesquisas, etc.
No estudo pelo raciocínio, há o entendimento de uma pequena parte de texto, sendo o restante do tempo ocupado completamente pelo raciocínio na busca de idéias e soluções, ex: resolução de problemas e exercícios de Matemática.
Levando em conta ainda os processos mentais predominantes na atividade de estudar, poderíamos distinguir os seguintes tipos de estudo: assimilador, criador, analítico e fixador. No primeiro tipo, o fundamental é o estudante compreender o que seja conceitos, relações ou processos; no segundo, é imaginar e criar seja o que for; no terceiro, é raciocinar para resolver e, no quarto, é organizar e associar para reter e poder evocar.
Para a prática do estudo, na verdade, o que importa é tornar claro que a forma de estudar pode ser bastante variada e deve adaptar-se ao objetivo de cada estudante, sendo esse um princípio básico a observar. A tendência do estudante é restringir-se ao ensino fixador. Você deve usar o ensino assimilador, o criador, o analítico e o fixador, escolhendo o tipo de acordo com a meta que pretende alcançar, respectivamente, a compreensão, a criatividade, a capacidade de resolver problemas ou a retenção ou evocação.
Bom, agora é parar, refletir, visualizar a sua meta e definir o seu plano de estudo, e o sucesso será o resultado natural desse processo.
Um abraço a todos e até a próxima!

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