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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PATATI PATATÁ



Minhas palavras aqui não são vindas de um impulso. Pois não seria positivo, nem verdadeiro. Nem quero parecer mais uma mãe com aquele discurso repetitivo e meloso das redes sociais porque não sou. Sou mãe. Mas equilibrada, com bom senso e bastante observadora; além de boba, apaixonada, emocionada, etc.

Acredito que o que vou escrever será mais do que elogios (esses transbordam por onde eles passam) e muitas vezes mascaram a verdade das coisas. Será algo que possa causar reflexão também diante da minha preocupação.

Fiquei bastante satisfeita com o show realizado em Pau dos Ferros, RN. Sei que não foi usada a mesma estrutura dos grandes centros, mas satisfez a quem compareceu. O contratante deixou a desejar com o atendimento aos fãs da dupla, que é algo preocupante considerando a proporção que a marca vem ganhando no País. É imprescindível que quem contrate seja uma extensão dos palhaços porque as pessoas não lembram do contratante para criticar, mas do Patati Patatá.

A minha preocupação é com a essência do trabalho da dupla. Muitos se perderam diante do grande sucesso. Não sei se eles lá de dentro tem noção do tamanho do sucesso. É imenso, de assustar mesmo. Vão precisar refletir muito, repensar, assistir e rever seus shows e programas de TV para ver se não estão perdendo o foco, etc. Agora está tudo beleza, as pessoas estão cegas, as crianças apaixonadas (não sei se as mães estão mais...rs...), e eles num ritmo de trabalho intenso (tipo curando uma ressaca com outra).

Eles têm uma missão, eu já disse isso pessoalmente, que é a do resgate da família: salvadores da Pátria mesmo. Estão tirando os pais de suas casas nos dias de sábado e domingo para irem com seus filhos ver dois palhaços cantarem e brincarem. Os pais deixam de assistir o futebol, e as mães se embelezam como se fossem à uma festa. Isso é maravilhoso. Durante o show o pai não está em mesa de bar bebendo ou jogando conversa fora com colegas de bar; está com sua família. Depois do show saem e vão jantar ou fazer um lanche juntos, a FAMÍLIA. É o resgate da inocência, das brincadeiras de criança, da união.

Sei obviamente que eles estão visando o financeiro. É lógico. Nem relógio trabalha de graça, mas é preciso que tenham alguém que esteja sempre puxando-os para a missão. Existe um filme que eu já vi umas 558 vezes e cada vez que revejo me emociono: PATCH ADAMS O amor é contagioso, com Robin Williams. Ele é super voltado para o social, que talvez não seja o maior foco da dupla, mas a essência do “palhaço” do flime que é inclusive punido pela sua “felicidade exagerada” pode ajudar um bocado na conquista e manutenção da excelência do trabalho do Patati Patatá.

Agradeço como mãe e educadora....







Um comentário:

Leo Silva disse...

Parabéns pelo Blog, tou sempre de olho ;)Muito Bom.