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sexta-feira, 28 de outubro de 2011


Humildade é bom e faz bem para o telespectador .


Ela é Vênus. É platinada. É toda-poderosa. É global. Alguém com esses adjetivos acorda, anda e dorme de salto-alto. Não se submete a usar sandálias, quanto mais da humildade.

O Pan-Americano está chegando ao fim com duas marcas. A primeira, a capacidade que a Record demonstrou em cobrir eventos esportivos internacionais com imparcialidade, precisão e com a linguagem do povo.
A segunda, a consolidação da completa ausência de pudor da Globo em sonegar informação do público brasileiro para servir a seus interesses próprios, esquecendo que uma emissora de TV é uma concessão pública.

Por que a Globo, afinal, não exibiu e praticamente não noticiou o Pan-Americano?

A resposta é simples como a verdade: porque não quis “humilhar-se” e aceitar assinar o ofício abaixo, enviado pela Record a todas as emissoras de TV interessadas em exibir imagens dos Jogos. Todas as emissoras assinaram. Todas. Menos a Globo e seu filhote na TV paga, o Sportv. Os esportistas do Brasil não devem ser tão importantes para eles. Que dirá a torcida? (veja abaixo a íntegra do documento enviado pela Record às emissoras)

Repare bem na única “exigência” no documento enviado. Que as imagens fossem levadas ao ar com o logotipo da Record e que houvesse uma inscrição: “imagens cedidas pela TV Record”. É um documento-padrão, nos mesmos moldes que a Globo envia a cada início de Copa do Mundo e eventos internacionais sobre os quais tem os direitos e que a Record, diga-se de passagem, sempre assinou.

Pois bem, para não “sujar” a sua tela de platina com o logotipo da Record, a Globo mancha uma vez mais sua imagem. Escondeu do seu público as competições, os desafios, as angústias e comemorações dos 518 atletas brasileiros em solo mexicano.

Por não aceitar ser “humilhada” pela imagem da Record, escondeu as lágrimas do pódio, o hino nacional brasileiro e a bandeira do Brasil. Por aí vemos quais são as suas prioridades.

Em lugar do País e seus atletas, entra Willian Bonner e seu quadro de medalhas feito em computação gráfica. Na bancada do jornal. Frio. Na Globo, emoção transformou-se em letras e números. Tudo em nome do orgulho.







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